sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Crescimento na quantidade de igrejas, qual o motivo?

Uma matéria publicada no site Gospel Mais, trata sobre o aumento no número de igrejas evangélicas na cidade de Bauru, São Paulo. De acordo com a matéria, a cada mês surge uma nova igreja.
O fenômeno também pode ser observado aqui em Curitiba. Mesmo sem dados oficiais, percebe-se a "proliferação" dos templos evangélicos. Só na região da CIC, próximo à Rua Pedro Gusso, são 4.

Mas o que isso representa?

- aumento no número de fiéis?

- aumento da discordância entre os fiéis, o que faria com que saíssem de uma igreja e fundassem outra?

O certo é apostar nas duas afirmações.

“A decisão de ter mais um é reflexo da ampliação do número de fiéis. É natural erguer mais templos”, afirma o o pastor José Alberto da Silva, da Igreja O Brasil para Cristo, de Bauru.

"Fabiano José Mortari, empresário, participa da O Brasil para Cristo há cerca de um mês e meio. Ele freqüentava outra igreja evangélica bauruense, mas não se sentia satisfeito lá. Apesar disso, num domingo como outros, encaminhava-se ao culto. Por acaso, passou em frente da O Brasil para Cristo. “Senti-me ungido, como um chamado. Entrei e fui muito bem recebido. A pregação do pastor serviu para mim. Ele foi usado por Deus”, diz. "

A matéria chama isso de rotatividade religiosa, e dá mais um exemplo.
O vendedor Paulo Vítor Batista da Cunha freqüenta a igreja Batista Detel, na Pousada da Esperança, que até 10 meses atrás, participava de outra igreja – que ele prefere não mencionar.

“Lá, tive alguns problemas pessoais, foi um desacordo”, narra.

"A gota d’água da discórdia foi, acredite, musical. Paulo tocava bateria em vários cultos por mês. Porém, uma nova liderança decidiu promover mudanças. Assim, ele passou a tocar a cada 15 dias, o que o deixou bastante insatisfeito.

Atualmente (e mais feliz), Paulo exerce seus dotes de baterista em todos os cultos da Batista Detel, reaizados às quartas-feiras e também aos domingos. "

O que tem motivado esta rotatividade? É mais fácil abandonar uma igreja e ir para outra do que trabalhar e crescer junto com a que esta passando por problemas? Nenhuma igreja é perfeita, porque todas elas são formadas por homens!

As igrejas têm realizado seu papel de pescar almas para Jesus, ou têm pescado no aquário, enquanto há um mar imenso a ser conquistado? Entre atrair pessoas de outras igrejas e travar uma batalha contra o inimigo , qual é a solução mais fácil?

Mas de tudo isso o que é que realmente agrada a Deus?

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Amor Ágape

Um amor puro, fiel, único, verdadeiro, incomparável, eterno... Esse é o amor de Deus por nós.


Muitos de nós temos a hábito de falar “Te amo” em qualquer relacionamento no qual estamos envolvidos. Porém, nem sempre esse amor é real. Existe o gostar e existe o amar; são duas formas diferentes de sentir algo por alguém.

Falar que “ama” é algo forte. Além disso, também existem diferentes formas de amor. Amor de mãe, amor de filho, amor de amigo e amor de namorados (o mais usado entre os jovens). Você conhece alguém há cerca de um ano e já diz que ama loucamente essa pessoa. É possível? Sim. É provável? Não.

Paixão não é amor. Amor é algo que supera qualquer expectativa. E como está escrito, “o amor tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. Já os apaixonados são muitas vezes egoístas. Parece estranho dizer que quem gosta do outro é egoísta, mas são. Buscam simplesmente seu bem-estar no outro.

Porém, existe um amor que nos une e é maior que qualquer outro sentimento. O amor do Senhor por nós. Esse chamado de amor “Ágape”. Quando amamos, dizemos que esse amor é tudo, puro, sincero, fiel etc... Muitas vezes até falamos que esse amor é incondicional e o comparamos ao amor “Ágape”. Entretanto, entre nós seres humanos mesmo que pensemos que amamos de maneira incondicional, ou seja, sem precisar receber nada em troca, necessitamos de uma coisa do outro: “o outro”.

Não existe maneira de amarmos alguém sem que essa pessoa exista. Então, precisamos receber dessa pessoa sua existência. Mas o amor “Ágape”, esse amor do Pai por nós, é incondicional. Que magnífico é entender isso! Ele não precisou nem que existíssemos para nos amar. Nos amou primeiro. Nos imaginou. Nos idealizou. Nos comprou por um preço altíssimo. Esse é o verdadeiro amor.

Que o amor que o Senhor tem por nós inunde o coração de cada um de vocês e transborde para outras vidas de forma pura e sincera.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16.)

Breno Amaral

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Programa do Pr. Silas Malafaia é alvo de processo no Ministério da Justiça

O Ministério da Justiça abriu um processo que pode resultar na primeira reclassificação de um programa evangélico, o "Vitória em Cristo", apresentado pelo pastor Silas Malafaia, da Assembléia de Deus, que passaria a ser impróprio para antes das 20h.

Para o governo,o programa contém "linguagem depreciativa e conteúdos verbais que expõem lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros a situações humilhantes ou degradantes".

Exibido pela Band, Rede TV! e CNT entre 12h e 17h, o "Vitória em Cristo" está fazendo campanha para que evangélicos enviem e-mails a senadores contra a aprovação de "lei que beneficia a homossexualidade" _na verdade, projeto que torna crime a discriminação sexual e de orientação sexual.

No programa, Malafaia (que compra horários nas TVs) defende que "ninguém nasce homossexual", porque "não existe cromossomo homossexual". Diz que o homossexualismo é "distorção" e "aberração".

Malafaia argumenta que não ofende os gays, que apenas os critica. Impedir isso, diz, seria censura. "No Brasil, você critica Deus, o Diabo, a Igreja Católica, os evangélicos, os políticos. Mas os homossexuais são incriticáveis. Se criticar, é chamado de homofóbico. Isso é pior do que Hugo Chávez e Fidel Castro. Já falei para o ministro Tarso Genro que, se censurarem meu programa, esse governo será chamado de preconceituoso", afirma o pastor.

Fonte: O verbo, Folha de S. Paulo, ADIBERJ

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Liberdade religiosa com os dias contados

Diversidade cultura e tolerância à diversidade, estas são características marcantes do Brasil,várias religiões convivem bem umas com as outras independentes de suas diferenças. Mas, diante disso, a censura ao culto e expressão religiosa estão ameaçados.
Segundo o site do Jornal Pequeno, há no Congresso Nacional, dois projetos de lei que visam evitar o preconceito religioso e censurar a pregação da Bíblia Sagrada. Um deles já está no Senado, aguardando para virar Lei e ser sancionado pelo Presidente. A realidade de pastores da África, por exemplo, sendo presos por distribuírem a Bíblia, e pregarem o evangelho parece distante, não é? Mas caso estes projetos sejam aprovados e virem lei, ela será a realidade do Brasil também.

Para saber mais leia a matéria no site http://www.jornalpequeno.com.br/2007/10/22/Pagina66267.htm

Filme cristão foi censurado nos EUA

A Associação de Cinema dos EUA, responsável por fazer a classificação etária de cada produção exibida no país, resolveu dar a um longa-metragem produzido por membros de uma igreja batista americana o selo PG, que significa que menores só podem assistir acompanhados dos pais. A explicação: “Desafiando os gigantes” ("Facing the Giants") é evangelístico demais.

Rodado e estrelado por membros da Sherwood Baptist Church em Albany, conta a história de um treinador de futebol americano decadente em busca da vitória nos campos e na vida. Bem água-com-açúcar. Mas levou o carimbo PG, o que assombrou os produtores. "A Associação justificou que o filme tinha mensagens fortes de uma religião e isso poderia ofender os praticantes de outras crenças", desabafa Kris Fuhr, vice-presidente de Marketing da Provident Films, braço da Sony Pictures.

Apesar da classificação, que limita o número de pessoas que poderão assistir ao filme, "Desafiando os gigantes" estreiou em 380 cinemas dos EUA. No Brasil, o filme foi lançado diretamente em DVD. "O curioso é que fé foi acrescentada à lista de pecados sobre os quais a Associação quer alertar os pais", ironiza Fuhr.

Fonte: Elnet

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Geração Coca - Cola , emoção pra valer

O texto abaixo foi extraído do site Lagoinha.com.

"Emoção pra valer”, mas que não dá fruto
Pegando uma carona no tema de uma das campanhas publicitárias da “Coca-coca Emoção pra valer”, quero falar sobre motivação.
Existem jovens que são realmente assim: “Emoção pra valer”. Tudo quanto é festinha da igreja, acampamentos, retiros lá estão eles na área. Não perdem o ‘agito’ gospel da galera. É hábito sentar no último banco da igreja e esperar os amigos para que todos sentem juntos. Na hora do mover espiritual, alguns ficam de olhos abertos, observando ou rindo de quem está sentindo a presença de Deus. Outros até ensaiam uns “Glória a Deus!” e “Aleluias!” bem alto. Mas, na verdade, não estão sentindo nada, fingem uma espiritualidade que não existe, são simplesmente “emoção pra valer”.
É importante que o jovem saiba distinguir se ele é somente um crente de momentos, um crente de emoções passageiras e nada mais, ou se ele verdadeiramente tem em seu coração a motivação certa: Jesus.
Jovens de emoções vãs não dão frutos sadios, ao contrário, dão frutos ‘podres’, pois contaminam e, infelizmente, influenciam outros jovens a entrarem na mesma ‘onda’. Estes jovens passam anos na igreja vivendo numa mesmice total. Em certo momento, começam a reclamar dos cultos, das pregações, põem defeito em tudo e em todos, ameaçam o pastor dizendo que vão sair da igreja, mas não sabem observar que suas motivações estão centradas em emoções efêmeras, ou seja, não tiveram uma conversão genuína, e ainda estão enraizados aos prazeres do mundo.
Enquanto jovens que buscam uma vida motivada pela presença de Deus, dão frutos permanentes, não são impulsionados a viverem simplesmente por momentos de emoções ou “ôba, ôba”. Eles querem sempre mais de Deus, e buscam impactar a sua geração.
A Bíblia diz que “a estultícia do homem perverte o seu caminho, e o seu coração se irrita contra o Senhor” (Pr. 19.3.) As palavras do sábio Salomão dizem muito, pois vários jovens são insensatos, desviam-se dos caminhos do Senhor e depois voltam irritados contra Deus, culpando-o de tudo de ruim que acontece com eles.
A essência da vida de um jovem cristão não está somente em “emoções pra valer”, emoções estas que são passageiras e muitas vezes deixam cicatrizes. A essência da vida de um jovem cristão está em viver uma vida abundante em Deus. Uma vida na qual cada momento é vivido intensamente na presença do Pai.

Ana Paula Costa

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Fuzil x Bíblia, a realidade dos Caveiras de Cristo

A maioria dos soldados do BOPE que compõe o grupo Caveiras de Cristo, se converteu após escapar de algum conflito.

" Meu encontro com Deus aconteceu há quase 10 anos. Eu e um amigo fomos verificar um informe no Morro do Turano, no Rio Comprido. Só que nos deparamos com dois caras armados. Houve confronto e o parceiro acabou atingido no peito duas vezes por tiro de ponto 30. Não sabia dos seus ferimentos e o ouvi chamar meu nome. Fui até onde ele estava e me deparei com seu corpo. Depois, conversando com uma médica, ela me disse que era impossível ele ter falado, porque morreu instantaneamente. Enxerguei aquilo como chamado de Deus", conta o cabo André Moura, 36 anos. "

Há sete anos no Bope, o soldado João de Carvalho, 32 anos, teve a conversão ligada a outro motivo: a vida desregrada. "Estava sem expectativa. Bebia, ia para festas, era infeliz. Quando você é tocado, pensa em um monte de besteiras, mas não quer aceitar que é Deus falando".

Vivendo uma realidade diferente, porque lidam com armamentos pesados e têm como alvo acabar com a criminalidade, a favela também é um campo missionário. "Trocar o fuzil pela Bíblia e pregar para quem, no dia-a-dia, é alvo. Empenhado no que considera uma missão de vida, o sargento Valmir dos Santos, 42 anos, acredita que é possível conciliar atividades tão complexas e diferentes. Pastor há 13 anos, ele busca nos ensinamento do Evangelho a resposta para o que parece incompatível."

Para a antropóloga Elizabete Ribeiro Albernaz, 29 anos, que faz tese de mestrado sobre o Movimento Evangélico na Polícia Militar, as pregações nos cultos do Bope são pontuadas por termos que reproduzem o contexto de violência no qual estão submetidos os policiais. "Confesso que fiquei espantada com o fato de eles terem esse movimento. É uma tropa que está envolvida com armamento mais pesado, cenário truculento. Nas orações, percebi que a palavra guerra é muito citada. O Evangelho acaba suprindo a carência de quem é exposto ao contexto de conflito", analisa ela, que, para pesquisa, já entrevistou 40 PMs de vários batalhões.

Atualmente a PM tem 250 pastores e 13 mil congregados.O Bope é uma operação de salvar vidas", comentou o presidente da União dos Evangélicos da PM do Rio (Uepmerj), pastor Liodir Barreto, durante culto na unidade.

Fonte: O verbo

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Os americanos e os 10 mandamentos

Você se lembra de todos os dez mandamentos? Deq uantos você se recorda agora?

Em um teste realizado com os norte-americanos o resultado foi desastroso.Eles lembraram mais facilmente dos sete ingredientes do Big Mac que dos 10 mandamentos bíblicos.

" Uma pesquisa da Kelton Research descobriu que 80 por cento de mil consultados sabiam o nome do principal ingrediente do sanduíche --dois hambúrgueres--, mas menos de seis em cada 10 sabiam do mandamento "não matarás"".

Ainda nesta pesquisa, 45% dos entrevistados recordaram o mandamento" Honra a teu pai e tua mãe", mas 62% sabiam que no sanduíche havia picles.

" A pesquisa foi patrocinada pela Comissão dos Dez Mandamentos em uma ação antes do lançamento do filme animado "Os Dez Mandamentos", em 19 de outubro, deste ano, como parte de uma campanhia online para aumentar o interesse pelo tema".

Fonte: http://mecdias.blogspot.com/

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Pastores apóstolos

O texto a seguir foi retirado da seção Consultório do site da Revista Vigiai e Orai.

Consulta
É correto, como vemos hoje na maioria das igrejas “G12”, os pastores "subirem de cargo" e virarem apóstolos?

Stefane Joice de Oliveira Coutinho, Volta Redonda-RJ


Atendimento
É interessante como no meio das igrejas neo-modernas tem surgido tanta “coisa nova”. É tanta novidade que mal o povo assimilou uma e já surge outra. O que me deixa estupefato é que um conhecedor das Escrituras (o que cada crente deveria ser) logo vê que estes modismos carecem de apoio bíblico. São citados versículos fora do contexto e o texto é forçado para se encaixar nos propósitos, nem sempre nobres, de tais pessoas. Eles mesmos se dão títulos com o intuito de alimentar sua megalomania, para impressionar e pressionar os incautos. Afinal de contas, quem ousaria questionar um apóstolo? Eles querem que os seus seguidores se submetam a eles no mesmo nível dos apóstolos Pedro, Paulo etc.

Nestes quase dois mil anos da história da igreja, houve um consenso de que o ofício apostólico deixou de existir, tendo cessado com a morte daqueles verdadeiros apóstolos comissionados diretamente pelo Senhor Jesus.

No Novo Testamento há dois sentidos básicos para a palavra apóstolo. Um mais amplo e outro mais restrito. No sentido amplo apóstolo significa enviado. Neste sentido qualquer pessoa enviada através da igreja para uma tarefa missionária poderia ser chamada de apóstolo. Isto se deve ao fato de que a palavra grega “apóstolos” significa: “enviado”, “mensageiro, “delegado”. O substantivo apóstolo e o verbo grego enviar são correlatos. Assim sendo, neste sentido mais amplo, não teria problemas em se aceitar que qualquer cristão possa vir a ser um apóstolo (enviado).

Contudo, no Novo Testamento, o sentido mais comum é o restrito, referindo-se ao grupo seleto dos apóstolos do Senhor Jesus. A palavra grega da qual traduzimos apóstolo aparece 80 vezes no Novo Testamento grego. Destas 80 ocorrências, 73 vezes ela tem o sentido restrito e o sentido mais amplo (enviado) ocorre somente 5 vezes (cf. (Jo 13:16; 2 Co. 8:23; Fl. 2:25; At. 14:4 e 14). Aparece também 3 vezes onde pode há alguma dificuldade exegética podendo ter um ou outro sentido (At 14:4,14; Rm 16:7).

É o obvio ululante que os tais apóstolos modernos não se dão este título no sentido mais amplo e sim no mais restrito, querendo colocar-se em pé de igualdade e de autoridade apostólica com os doze apóstolos do Senhor Jesus, o que é um absurdo.

Qual era o critério para a escolha de um apóstolo?

Temos algumas passagens no NT que nos apontam as qualificações para ser um dos apóstolos (no sentido restrito da palavra):

Precisava receber o comissionamento diretamente do Senhor Jesus.

"E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos: Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote; Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes" (Lc 10:13-16a). Os apóstolos foram escolhidos pelo Senhor Jesus em pessoa.

Mesmo Paulo (o apóstolo nascido fora do tempo - cf. I Co 15:8), recebeu seu comissionamento apostólico do Senhor Jesus (Gl 1:1; I Tm 1:1).


Para ser um apóstolo era preciso ser testemunha ocular do ministério,morte e ressurreição do Senhor Jesus.

"É necessário, pois, que, dos homens que nos acompanharam todo o tempo que o Senhor Jesus andou entre nós, começando no batismo de João, até ao dia em que dentre nós foi levado às alturas, um destes se torne testemunha conosco da sua ressurreição" (At 1:21,22).

"Até ao dia em que, depois de haver dado mandamentos por intermédio do Espírito Santo aos apóstolos que escolhera, foi elevado às alturas. A estes também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus" (At 1:2,3)

Além dos 12, apenas mais duas pessoas foram chamadas de apóstolos. Uma é Paulo e a outra é Tiago, o irmão do Senhor. Paulo afirma que foi testemunha ocular da ressurreição de Cristo: “Não sou eu, porventura, livre? Não sou apóstolo? Não vi Jesus, nosso Senhor? Acaso, não sois fruto do meu trabalho no Senhor?” (I Co 9:1). Depois o mesmo Paulo afirma que Tiago também viu ao Senhor ressureto: “Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos” (I Co 15:7).
Depois de ver estas evidências bíblicas podemos perguntar: “qual dos atuais apóstolos e, pasmem, apóstolas se encaixam nos critérios bíblicos para se ser um apóstolo? A resposta é óbvia. Obvio também é o fato de que esta mania não passa de invenção de gente que faz de tudo para exaltar-se a si mesmo como porta-vozes diretos de Deus. Depois da morte do último dos apóstolo, ninguém mais na igreja primitiva foi colocado como Apóstolo.

Ontem (24/08/2005) recebi um texto sobre uma campanha financeira mirabolante e o autor de tal campanha se auto-intitula paipóstolo. Não consegui saber o que exatamente significa tal título, mas suponho que ele queira ser o pai dos apóstolos dos ministérios ligados a ele. Este mesmo Senhor se declarava apóstolo para o Brasil e América Latina.

O paipóstolo disse ter sido “Reconhecido como apóstolo por três placas presenteadas pelos Governos Municipal, Estadual e Federal”. E tem mais: “O Governo Estadual, na pessoa do Dr. Amazonino Mendes, colocou na placa que o reconhecimento do meu ministério apostólico não era só para Manaus. Era para o Brasil e todas as nações. Isso, dentro do meu Estado, me respalda para que daqui saiamos para as nações, por uma questão de autoridade e reconhecimento, pois a Bíblia diz: respeite e considere as autoridades constituídas.”

Agora nos perguntemos: qual dos apóstolos bíblico precisou de reconhecimento político para respaldar sua autoridade apostólica? Isso é só para que você veja, minha querida irmã, até onde vai a capacidade de distorcer que tais pessoas possuem.

Poderia ter respondido sua pergunta com uma negativa bem direta, mas quis deixar bem claro a petulante baboseira que é esta onda de apóstolos, apóstolas e, por último, paipóstolo.

Não me assustaria nem um pouco se daqui a uns tempos surgirem títulos tais como Apóstolo Supremo, Senhor das Igrejas, Semi-Divino etc.

Desconheço tais apóstolos e nem por um segundo me submeto a pretensa autoridade deles. Para que seguir um apóstolo humano quando temos como Supremo Apóstolo o próprio Senhor Jesus. Vejamos: “Por isso, santos irmãos, que participais da vocação celestial, considerai atentamente o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus” (Hb 3:1). A ele sim, toda a minha adoração, submissão, serviço e a minha própria vida.
Jabesmar Guimarães

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Igreja reúne integrantes do BOPE

Era uma operação no Complexo do Alemão, zona norte do Rio. Acuados no beco, quatro garotos armados. Os mesmos que, minutos antes, se esgueiravam pelas vielas empinando fuzis e fugindo dos estilhaços das granadas que lançavam no Caveirão. Cabia ao experiente soldado M., 37 anos, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), o direito à primeira rajada. Calado, M. sinalizou, cedeu a vez a um colega e assistiu às mortes.
O testemunho ainda emociona o soldado. Passados quatro meses do episódio, ele é um dos quase 50 membros dos Caveiras de Cristo. Homens de preto, integrantes da tropa de elite da PM, evangélicos, que se reúnem todos os dias no terceiro andar da unidade para uma missão: orar. "Sempre fui sombrio, sinistro. Atirar em alguém era como pegar uma barata e pisar. Naquele dia, no Alemão, cheguei ao Bope, guardei meu armamento, tomei meu banho e fui para casa chorando. A imagem dos garotos não saía da minha cabeça. Estava incomodado. Como Deus dá vida e eu tiro a vida? Precisava mudar", conta o soldado.
Os cultos dos caveiras não diferem do usual: leituras bíblicas, testemunhos, clamações de "amém" e até banda de louvor. Sentados lado a lado, os homens de preto oram, dão as mãos e profetizam dias mais calmos para a guerra urbana. "Vivemos uma luta do bem contra o mal. E o bem vai vencer. Eu me considero um soldado do Senhor. Acredito que só Jesus Cristo salva", afirma o comandante do Bope, coronel Pinheiro Neto, no culto de inauguração do espaço físico da congregação, na quarta-feira.
Batizado na igreja católica e, recentemente, na condição de "aspirante" a evangélico, o oficial teve papel fundamental, dando aval para que a sala de oração fosse construída. A congregação fica num andar conhecido como Vale dos Ossos - apelidado por causa dos esqueletos das construções.

É a última sala do corredor. Ao entrar, os policiais se deparam com um painel com pintura de nuvens. A obra, de um dos colegas de farda, tem a citação bíblica "Crê no Senhor Jesus e serás salvo tu e tua casa" (Atos 16:31). "Deus tem uma maneira de chamar todo mundo", relata o terceiro-sargento Valmir de Souza Silva, 33 anos.

Curiosamente, o mentor da sede evangélica, o policial reformado Joaquim Thomé, 60 anos, foi reprovado no primeiro teste que fez para o Bope, em 1990. Além de ser caveira, ele sonhava em criar a congregação. Quatro anos depois, acabou transferido para a unidade. "Talvez, se tivesse sido aprovado logo, não teria me engajado tanto no evangelismo."

Fonte: O verbo

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros” Fp 2.4

Para ser uma igreja forte precisamos ser uma igreja mais RESPEITOSA

· O que é respeito? “O respeito é uma das qualidades que temos para podermos nos relacionar com outras pessoas. É alguém não fazer aquilo que não gostaria que lhe fosse feito”;
· O respeito é um comportamento raro no mundo “desenvolvido” que vivemos: tecnologia segrega; conhecimento segrega; riqueza segrega, etc.
· Uma igreja sem humildade será uma igreja sem respeito;
· Uma igreja sem respeito será incapaz de conviver como irmãos (ex.: Gálatas 5.15);
Passos para Ser Uma IPB CIC Forte:
1º Passo: Tornar-nos uma Igreja Misericordiosa;
2º Passo: Tornar-nos uma Igreja Unida;
3º Passo: Tornar-nos uma Igreja Humilde;
4º Passo: Tornar-nos uma Igreja RESPEITOSA.

Uma outra versão da Bíblia apresenta esta admoestação da seguinte forma: “Coloque-se de lado e ajude outros a avançar. Não fique obcecado em obter sua própria vantagem. Esqueça-se de si mesmo o suficiente para estender uma mão auxiliadora”.
1) Para Nos Tornarmos uma IPB CIC Respeitosa Precisamos pensar menos no MEU
· Narciso era um jovem e belo rapaz que desesperadamente o desejava. Como punição, foi amaldiçoado de forma a apaixonar-se incontrolavelmente por sua própria imagem refletida na água. Incapaz de levar a termos sua paixão, Narciso suicidou-se por afogamento; (imagem)
· A igreja de Filipos não tinha problemas de beleza física;
· Mas seus conflitos eram gerados por um grupo egocêntrico que buscava uma vida perfeccionista, e que criticavam os que não faziam parte deste grupo;
· Este grupo não olhava as qualidades, mas se prendia nos defeitos de seus irmãos de fé;
· Hoje, nosso mundo é exclusivista e narcisista;
· A igreja não pode permitir que o culto se torne um tribunal; que cada crente se torne juiz; que o “eu” se torne o centro das manifestações culticas;
· Um grupo de membros da igreja estava apenas preocupado em cultivar suas experiências espirituais, se tornando incapazes de ver o que era evidente na vida entre irmãos – eram apenas um corpo em Cristo. “Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função, assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros. “ (Rm 12.4-5);
· Se você quer ser diferente e atrair atenções pratique colocar os outros acima de si mesmo.
Conclusão: O conferencista e consultor Zig Ziglar: “Você pode ter na vida tudo o que quer, se ajudar outras pessoas a conseguir o que elas querem”.

2) Para Nos Tornarmos uma IPB CIC Unida Precisamos pensar mais nos OUTROS
· “Senão também cada qual o que é dos outros” ;
· Como a figura de Narciso nós, humanos, ficamos tão hipnotizados com nossos reflexos, nossas próprias necessidades e interesses, que passamos a ficar indiferentes às necessidades dos outros;
· Já não conhecemos tanto sobre auto-sacrifício e auto-negação;
· Muitas pessoas acreditam que a satisfação depende de apoderar-se do que você deseja. “Mais bem-aventurado é dar que receber. “ (At 20.35)
· “E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.” (Gl 6:9-10).
· Somos convidados pelo apóstolo Paulo a tratarmos uns aos outros com o carinho e a sinceridade que merecem os membros de uma mesma Família.
· Cultivar uma comunidade exige humildade. A presunção, o convencimento e o orgulho obstinado destroem a nossa comunhão mais rápido do que qualquer outra coisa.
· O orgulho ergue muros; mas a humildade ergue pontes.
· Cultivar uma comunidade exige cortesia. Somos corteses quando respeitamos nossas diferenças, quando somos cuidadosos com os sentimentos uns dos outros, e pacientes com as pessoas que nos irritam.
Conclusão: para sermos uma igreja forte, precisamos contribuir com a igreja, pensando sempre mais no “nós” e menos no “eu”.

CONCLUSÃO:
Para nos tornarmos uma IPB CIC forte precisamos ser HUMILDES;
Para sermos uma Igreja Humilde precisamos:
Meu X nós não combina com misericórdia, unidade, humildade e respeito.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Jornalista americano segue por um ano a Biblia e relata sua experiência

O jornalista americano A. J. Jacobs decidiu viver por um ano de acordo com as regras da Bíblia. Ele escreveu aproximadamente 70 páginas com mais de 700 regras registradas no Livro Sagrado.
Durante estes 365 dias, Jacobs separou 9 meses para viver de acordo com o antigo testamento e apenas 3 para seguir o novo. Segundo ele conta no livro , The year of Living Biblically, " O ano que vivi biblicamente", o objetivo da experiência era ganhar dinheiro com o relato. A honestidade é um princípio bíblico, e ele não pôde negar seu real objetivo.

O jornalista, que se auto define como judeu agnóstico, deixou o cabelo crescer assim como a barba, baseado no texto de Levítico 19;27, usou azeite como condicionador e passou a se vestir com uma túnica branca, ( Eclesiastes 9;8) também não usou tecido que misture lã e linho ( Levítico 19;19). Uma das regras que mais causou estranheza foi a de que um homem não deve tocar na mulher menstruada, (Levítico 15;19), a mulher dele, Julie, não ficou nada satisfeita. Mas algo bom isso lhe trouxe, da porta de casa para fora seu marido não tocava mais nenhuma outra mulher, já que não havia como saber qual o príodo menstrual delas, com exeção de uma colega de trabalho que enviou por e-mail suas datas.

Jacobs também obedeceu a regra de apedrejar adúlteros,( Levítico 20;10) porém como ele mesmo diz: " A Bíblia não especifica o tamanho das pedras". Assim, ele encheu o o bolso com pedregulhos e quando encontrou um homem na rua perguntando porque ele se vestia como uma bicha, lembre-se ele vestia túnica, sandália, cabelos e barba sem corte, ele respondeu que estava lá para apedrejar um adúltero. O homem confessou ser um, e Jacobs então atacou uma pequena pedra no peito dele.

Um dos mandamentos mais difíceis de seguir , segundo ele, foi reprimir a luxúria, ( Oséias 4;10). Contudo, a fé, que é um dos princípios básicos da Bíblia foi um grande desafio para o jornalista. Ele conta que nos primeiros meses sentia-se desconfortável ao orar, mas muda com o passar do tempo. Ele também impôs uma "rotina" de oração . No fim, ele ainda se considera agnóstico, mas já consegue encontrar uma explicação para cada regra bíblica.

Segundo a Bíblia, a vinda de Jesus torna desnecessária a circuncisão, quando questionado sobre quem segue a Bíblia, ao pé da letra, Jacobs respodeu: " Ninguém" .

O livro ainda não tem previsão de laçamento aqui no Brasil.


Fonte: Revista Superinteressante, edição de novembro.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Pastor aguarda sentença do juiz

Será anunciada na próxima semana a sentença do caso do pastor acusado de enviar drogas dentro de uma bíblia, pelos Correios, para o bispo de uma igreja evangélica em Maringá, no Noroeste do Paraná, em 2001. Na tarde de ontem ocorreu a primeira audiência do caso na 1.ª Vara Criminal da cidade. O bispo Darcy Rui Amorim, presidente da Igreja Só o Senhor é Deus, aponta o pastor Miranda Leal e a esposa dele Saline Atie Ramos como donos da droga. “Isso foi tudo uma perseguição para que ele ([Leal) retomasse a direção da igreja”, afirma Amorim.

Leal comandou a Igreja Só o Senhor é Deus por mais de 20 anos e entregou a presidência em 1999, após anunciar o fim do mundo e o arrebatamento (a volta de Jesus Cristo à Terra) para cerca de um milhão de fiéis na América do Sul. “Eles (o pastor e a esposa) negam as denúncias e o Miranda (Leal) acha que fizeram isso para incriminá-lo”, rebate o advogado de defesa, Miguel Morales. Acusados por tráfico de drogas, o pastor e a mulher não quiseram dar entrevista.

A audiência durou pouco menos de uma hora, quando os dois acusados foram ouvidos pelo juiz. Também prestaram depoimento Amorim e outros três membros da igreja. Um deles, Geraldo Aparecido Marciano, foi quem recebeu a caixa dos Correios em 21 de julho de 2001 contendo a bíblia com as páginas recortadas e no interior um tablete de maconha com 260 gramas e 18 “trouxinhas” com cocaína. A correspondência estava endereçada a Darcy Amorim.

A encomenda foi enviada de Foz do Iguaçu. A alegação do bispo da igreja, que deu queixa na polícia, é que a letra na embalagem coincidia com a da esposa de Leal. Um laudo de exame grafotécnico, comparando as letras da caixa com as dos denunciados, foi feito pelo Instituto de Criminalística do estado, em Curitiba, em 2001. O exame apontou “inúmeras convergências”, mas não foi conclusivo.


Fonte: Gazeta do Povo, on-line

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Filme evangelístico lançado por igreja Batista faz um ano


Não há como negar, o filme Desafiando Gigantes produzido pela igreja Sherwood Baptist Church, em Albany, EUA, é um dos maiores sucessos do cinema cristão. De acordo com os responsáveis pelo projeto, mais de de 3 mil pessoas enviaram e-mails para a igreja contando que aceitaram Jesus como Salvador após assistirem ao filme.
Leia um trecho da reportagem do site cinegospel.


Rodado com uma única câmera e com elenco e equipe de 500 membros voluntários, ”Desafiando os gigantes” mostra uma história atual e com uma linguagem clara a cristãos e não-cristãos. Resultado: filmado com o orçamento pífio de cem mil dólares, já faturou mais de dez milhões. Nos EUA, ficou em cartaz em mais de mil cinemas por 17 semanas. No Brasil, já está nas locadoras. No total, a produção está disponível em 57 países, 10 idiomas e em todos os continentes. Além disso, foi exibida em cruzeiros da Disney e em vôos das Linhas Aéreas Turcas - detalhe: a Turquia é majoritariamente islâmica.


A idéia de fazer o filme surgiu depois que a liderança da Sherwood tomou conhecimento de uma pesquisa que mostra que filmes têm uma influência maior na sociedade do que as igrejas. Este é o segundo longa-metragem da Sherwood Pictures, depois de ”Flywheel”. Em entrevista, o pastor da congregação, Michael Catt (foto), disse que um dos elementos mais importantes na realização do longa-metragem foi a oração. ”Tudo foi feito em oração”, disse. Entre as realizações de “Desafiando os gigantes” estão:
- depois do fim de semana de estréia, alcançou o primeiro posto no ranking do Yahoo por seus usuários;- a famosa revista esportiva americana Sports Illustrated o incluiu na lista dos 10 melhores filmes esportivos do ano;- o DVD está sendo apresentado internacionalmente em igrejas, escolas e prisões;- mais de 5.500 igrejas e ministérios compraram licenças para exibir o filme publicamente e o estão usando para ministrar;- o DVD foi ranqueado como o sexto mais vendido nos EUA após seu lançamento;- um livro de 288 páginas com a história do filme foi lançado em setembro no mercado estado-unidense;- a Assembléia Legislativa do estado da Georgia homenagou a Sherwood Pictures e a igreja pelo impacto positivo do filme.


Para o futuro, a congregação trabalha numa produção chamada ”Fireproof”, sobre um casal à beira do divórcio que tem seu casamento restaurado por Cristo. ”Somos responsáveis por ser verdadeiros com nosso público em nossos futuros projetos”, afirma o Pr. Catt. ”Queremos ser cristãos de fato. Não queremos dizer às pessoas para ser boas, queremos encorajá-las a ser justas e retas. Não podemos e não vamos comprometer o Evangelho para fazer sucesso”, conclui.