quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Jesús x Jesus

Bem que Jesus, o verdadeiro, alertou em Mateus 24.5 que muitos viriam em seu nome, dizendo "eu sou o Cristo''. Pois um dos tais, o porto-riquenho José Luis de Jesús Miranda, está entre nós. Presente em mais de 30 países, sua seita, a Igreja Crescendo em Graça, conta com estimados 2 milhões de membros e até uma emissora de TV internacional, a Telegracia.
E sua rede de influências cresce no Brasil, como a Enfoque informou na edição de maio deste ano. Já tem mais de 10 mil seguidores, que se reúnem em 35 locais de cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Londrina, Belém, Belo Horizonte e Salvador. No Brasil, propaga sua mensagem por programas de rádio em pelo menos 17 estações, além de programa de TV via satélite, cabo ou UHF.
Acredite se quiser: a seita tem até uma escola de samba, a "666", que fez festa no aeroporto na última visita de Jesús Miranda ao Brasil. Com sua vinda recente, o auto-proclamado "Deus" pretende aumentar sua influência em terras brasileiras.
O "Jesus Cristo homem'', como costuma se apresentar, alega que o sacrifício de Jesus Cristo, o verdadeiro, acabou de vez com o diabo e o pecado. Por isso, garante que "estamos todos automaticamente salvos". Diz que Jesus de Nazaré não deve ser adorado. E mais: seus seguidores costumam tatuar no corpo o número "666" a seu pedido. Adultos, jovens e crianças gravam na pele o número da besta "como um sinal de solidariedade e salvação".
A doutrina de Jesús Miranda vem sendo disseminada por meio de cultos, encontros locais (conhecidos como `'reunião dos deuses'') e de seminários e convenções internacionais, estes com a presença dele próprio. No Brasil, essas concentrações ocorrem em média duas vezes por mês, em diferentes cidades. Além disso, a Igreja lançou um web site em português, com diversos recursos multimídia: entre eles, um programa de vídeo semanal com pregações ao vivo do líder da seita.
A Igreja Crescendo em Graça tem investido tambeem na doutrinação de crianças, pelo ministério “Super-Raça”. Segundo nota da seita, “o objetivo principal de nosso Pai, Apóstolo e Deus, José luis de Jeseus Miranda, é iluminar os olhos do entendimento dos filhos de Deus ao redor do mundo através do conheciimento da graça. Isto inclui os espíritos em vasos de barro adultos e tambeem crianças (...) Cada tema (...) é desenvolvido para as crianças apoiado como atividades para que assim recebam também o conselho de nosso Apóstolo”.
Jesús Miranda não poupa cr´ticas a ningueem. É feroz em suas acusações à Igreja Católica, mas guarda munição para denominações evangeelicas: “Se conheço a Igreja Universal do Reino de Deus? Sim, é um negócio de mentiras. A Renascer em Cristo? Li no jornal que os líderes foram presos com dinheiro. É a mesma coisa: pregam os ensinamento de Cristo, um falso evangelho”, afirmou em entrevista ao jornal Estado de São Paulo. Sua verborragia já lhe causou problemas: em El Salvador, Honduras e Guatemala, o governo já proibiu sua entrada. No Brasil as portas estão escancaradas para sua atuação.
Por:Maurício Zagari
Fonte: Revista Enfoque

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Religiosidade popular evangélica

Seguindo a linha da reflexão proposta nos últimos sábados nos cultos de jovens da IPC - CIC o artigo abaixo, retirado do site da revista Ultimato , trata da banalização da fé evangélica e da popularidade religiosa brasileira.

Não é de hoje que o perigo da popularidade ronda as igrejas evangélicas do Brasil, e até do mundo. Graças a isso, as igrejas estão crescendo assustadoramente. Os templos, cada vez mais grandiosos e luxuosos, abrigam fiéis que muitas vezes nem têm o que comer. Artistas, políticos, esportistas e outras pessoas de renome se dizem “crentes”. Tudo muito comum, normal, banal. Mas o que isso representa para o Brasil não apenas em termos numéricos? Temos sido sal da terra e luz do mundo? Há 15 anos Ultimato publicou o artigo “Os Perigos da Religiosidade Popular ‘Evangélica’”, do missiólogo equatoriano C. René Padilla. Infelizmente esse artigo ainda se aplica à nossa realidade. Talvez o que vemos e vivemos hoje esteja até além do relatado por Padilla. Prateleira relembra alguns trechos: “Minha recente visita ao Brasil me deixou preocupado. Por uma lado, as igrejas evangélicas estão crescendo numericamente em ritmo surpreendente. Por outro, também cresce em muitas delas uma mescla da fé cristã com valores, idéias e costumes que contradizem ou a negam: o que os missiólogos denominam de ‘sincretismo’. Ouvi, por exemplo, de evangélicos que, para evitar que ladrões os roubem, colocam na entrada de sua casa um texto bíblico: ‘O Senhor é o meu pastor, nada me faltará’. Também me contaram de outros que para neutralizar as drogas receitam chá misturado com pequenos fragmentos do Salmo 23 cortados da Bíblia. Para complicar um pouco mais as coisas, no Brasil e em vários países da América Latina, está ganhando terreno outra forma de sincretismo que tem sua origem nos Estados Unidos: o assim chamado ‘evangelho da prosperidade’. Segundo este, Deus dispôs que seus filhos prosperem tanto espiritual como materialmente... A única condição para receber estas bênçaos -- dizem -- é crer... A partir desta perspectiva, é lógico afirmar (como de fato se afirma) que se não recebemos o que pedimos é por não termos suficiente fé. Admitamos de início a pobreza de nossa fé. Admitamos que, em muitos casos, quando oramos nos parecemos com os crentes de At 12.12-17... Esta passagem mostra que a falta de fé não é um problema somente de hoje, mas de sempre... Tal é a pobreza de nossa fé que, se não fosse pela obra do Espírito que intercede por nós, todas as nossas orações seriam infrutuosas.”

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

SERVOS OU ASTROS ?


Não será assim entre vós, mas todo aquele que quiser, entre vós, fazer-se grande, que seja vosso serviçal; e qualquer que, entre vós, quiser ser o primeiro, que seja vosso servo; bem como o filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos. Mateus 20:26-28.

Tem sido assustador, o grande número de irmãos que não conseguem entender que para se tornar grande é necessário servir, e que, para ser o primeiro tem que se tornar servo. A questão, é que eles têm buscado reconhecimentos humanos ao invés de desejarem serem conhecidos na Sala do Trono. Não são poucos que começaram bem, mas com o decorrer dos dias, se corromperam através de um sistema mundano que tem influenciado a vida de muitos cristãos. Hoje, o mundo da concorrência, tem feito com que o povo de Deus se desvie da verdadeira razão de serem sidos capacitados por Deus. Os olhares estão fixo em competições de talentos, dons, ministérios, vendas, etc . Para muitos, o sucesso é vender bastante, é estar na mídia, ser bajulado, dar autógrafos e outras coisas mais. Esqueceram que grande nos padrões de Jesus, é aquele que tem sua motivação em apenas servir. Fomos habilitados por Deus para servi-lo. Não é a toa que a palavra nos alerta, dizendo; O diabo é sutil e astuto. Muitos, por não se atentarem para isto; têm declarado que o diabo está debaixo de seus pés e não percebem que ele está fazendo cócegas. Ele tem satirizado muitos ministros e ministérios. Paulo através do Espirito Santo, nos advertiu a vigiar e orar, porque o diabo o nosso adversário, anda ao nosso derredor buscando a quem possa tragar. Se Paulo nos alertou sobre isto, significa, que não devemos desprezar os ardis do inimigo. Se não nos revestirmos com a armadura de Deus, jamais estaremos firmes contra as astutas ciladas do diabo. Ele veio para matar, roubar e destruir. Isto inclui, destruir as motivações que edifiquem o Reino de Cristo. Ele não quer que você evidencie e priorize o Reino de Deus, ele quer que você se auto proclame, e faça somente suas vontades acima das vontades do Pai. O desejo de satanás, é que eu e você, façamos justamente aquilo que ele fez: Querer a glória para si. Eu e você precisamos nos atentar para isto ! Um servo autêntico, serve incondicionalmente. Muitos querem ser astros ao invés de servos.
Veja a diferença entre servo e astro: O astro busca destaque para si. O servo sempre fará para agradar o seu Senhor, independente de destaque ou não. Não existe nada de errado em se tornar conhecido, Jesus foi, é, e sempre será famoso. O problema não está na fama, o problema é deixar de ser servo.. Infelizmente, muitos querem ser paparicados, possuem uma lista com exigências exorbitantes, e se dizem servos. O mais triste, é que cantam canções que expressão amor por Jesus, dizem que querem ser como Ele é, contudo, quando vemos suas exigências, percebe-se que não estão muito afim de servirem, mas sim de serem servidos. Alguns, têm se atolando na falsidade, insubmissão, desobediência, orgulho, mentiras, adultério, avareza, ganância e egoísmo, cantam e falam de Deus, todavia, já perderam o temor, o zelo pela Palavra e pela presença do Senhor.

O Reino de Deus não necessita de astros.

Não pense que meramente cantar a respeito de Jesus, estar com fotos ou artigos em revistas, dar entrevistas em rádios e cantar em programas de televisão, já é o bastante. Quero alertá-los a sondar suas motivações, relacionamento, santidade, intimidade e compromisso com a palavra de Deus. Afinal, naquele dia, não adiantará dizer : _ Jesus, tenho CD gravado, fui ministro de louvor, cantei canções que falam de tí, expulsei demônios, enfermos foram curados e preguei a tua palavra para multidões. Imagine como será frustrante ouvir de Jesus: _ Eu nunca te conheci !

Ser músico ou cantor não nos faz servos, mas podemos servir cantando e tocando.

Não se preocupe em ser famoso, construa uma boa fama, seja um homem de Deus. Tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. Mateus 20:28
Poucos querem dar a vida como Cristo deu. Um servo autêntico não busca autopromoção, o servo autêntico apenas serve, serve e serve...Ele faz de tudo para agradar ao seu Senhor. E, se acaso algum dia venha se tornar conhecido de muitos, ele sempre será reconhecido como um homem que verdadeiramente, serve, teme e obedece a Deus. O problema não está em ser famoso. Aquilo que você é hoje refletirá no seu amanhã. Por exemplo: Se você é uma benção hoje, continue sendo muito mais, agora, se você é um mero produto de marketing que não sabe servir a ninguém, lembre-se, isto refletira aos olhos e ouvidos de muitos, afinal, ninguém fica tanto tempo enganando por apenas possuir uma bela voz, uma boa técnica ou uma boa locução. Aquilo que realmente somos virá à tona um dia, pois nada ficará encoberto que não venha ser revelado. Ah! falando em estar em manchetes ! Hoje, pude assistir alguns irmãos aparecerem no jornal da tarde da tv globo 13:25 hs do dia 18/04/07, imagino quantos não gostariam de uma oportunidade como esta; aparecer na televisão em um horário privilegiado, e ainda mais em um programa de grande audiência. Creio que poucos, usariam afim de proclamar Cristo acima de tudo, mas usariam afim de se autopromoverem. Ops! voltando a falar da notícia ! Acabaram de dizer que quatro cristãos foram mortos, e que dois foram gravemente feridos. Eles foram pegos em uma casa na Turquia, onde funcionava uma gráfica secreta onde imprimiam bíblias afim de evangelizar aquela nação. Os nomes deles não foram citados, e talvez, eu e você nunca saberemos de quem se trata, eles não foram paparicados e não lhes pediram autógrafos. Com certeza, eles não correram atrás disto, o que queimava em seus corações era o desejo de ver pessoas se renderem a Cristo e confessá-lo como único e verdadeiro Salvador. Assim como o mestre Jesus deu a vida em resgate de muitos, estes servos optaram em dar as suas afim de que muitos tivessem acesso ao evangelho de Cristo naquela nação. Imagino Cristo, recepcionando-os na morada celestial, dizendo: Eis que vocês foram muitos mais que servos, vocês me serviram incondicionalmente, me amaram de todo coração e amou as almas perdidas. Eis que não vos chamo mais de servo, mas sim de amigos. Entrem, sois bem vindos a casa de meu Pai!

O Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. Mateus 20:28

O que estamos sendo, servos ou astros ?

Por:Davy Maia
Fonte: My Gospel

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Rejeite o desânimo

O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos. Prov. 17:22.
Está provado pela ciência médica que pessoas felizes vivem mais. Mesmo com câncer, aqueles que estão em paz com Deus e com os homens têm mais possibilidades de cura. Não se trata de pensamento positivo. Com autodisciplina e um pouco de esforço, você pode repetir um milhão de vezes: “Estou bem, estou bem.” Porém, quando a noite chega, os fantasmas de sua própria consciência perturbam seu coração. Tudo continua igual.
A expressão “o coração alegre”, que o texto de hoje menciona, em hebraico, é Leb sámêh. Literalmente, significa um coração satisfeito e agradecido. Satisfação, não conformismo. É reconhecimento da soberania de Deus. Nada acontece debaixo do Sol sem que Ele o permita. O que você está vivendo neste momento, por difícil que seja, é o plano maravilhoso de Deus para você. Eu sei que você não compreende hoje. A dor impede de ver muitas coisas, o tempo encarregará de mostrar-lhe que Deus sempre tem razão.
A confiança em Deus coloca paz e otimismo em seu coração. Não são atitudes fabricadas. São caudais de água limpa que brotam de um manancial puro. Conectado ao poder infinito, o ser mais frágil torna-se forte e olha a vida sob um prisma diferente.
Nas horas mais escuras da vida, aprenda a confiar em Deus. Por mais que a adversidade pareça arrasar seus sonhos, Deus não perdeu o controle da situação. Ele continua ao leme de sua pequena embarcação e o levará ao porto seguro. O segredo é não desistir.
Se você tirar os olhos de Jesus e os colocar nas dificuldades, o barquinho começará a afundar. Só Jesus é capaz de ajudá-lo a atravessar o vale de trevas pelo qual você está passando.
Abra seu coração a Deus, clame! Diga-Lhe que já não tem forças para resistir à provação. Ele o ouvirá. Não é insensível ao sofrimento humano. Não precisa ser informado da dor que envolve sua vida. Mas quando você diz para Ele o que está sentindo, a sua fé aumenta, a confiança brilha, e isso lhe faz um bem extraordinário. Porque “o coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos”.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Religiosidade popular evangélica

Não é de hoje que o perigo da popularidade ronda as igrejas evangélicas do Brasil, e até do mundo. Graças a isso, as igrejas estão crescendo assustadoramente. Os templos, cada vez mais grandiosos e luxuosos, abrigam fiéis que muitas vezes nem têm o que comer. Artistas, políticos, esportistas e outras pessoas de renome se dizem “crentes”. Tudo muito comum, normal, banal. Mas o que isso representa para o Brasil não apenas em termos numéricos? Temos sido sal da terra e luz do mundo? Há 15 anos Ultimato publicou o artigo “Os Perigos da Religiosidade Popular ‘Evangélica’”, do missiólogo equatoriano C. René Padilla. Infelizmente esse artigo ainda se aplica à nossa realidade. Talvez o que vemos e vivemos hoje esteja até além do relatado por Padilla. Prateleira relembra alguns trechos: “Minha recente visita ao Brasil me deixou preocupado. Por uma lado, as igrejas evangélicas estão crescendo numericamente em ritmo surpreendente. Por outro, também cresce em muitas delas uma mescla da fé cristã com valores, idéias e costumes que contradizem ou a negam: o que os missiólogos denominam de ‘sincretismo’. Ouvi, por exemplo, de evangélicos que, para evitar que ladrões os roubem, colocam na entrada de sua casa um texto bíblico: ‘O Senhor é o meu pastor, nada me faltará’. Também me contaram de outros que para neutralizar as drogas receitam chá misturado com pequenos fragmentos do Salmo 23 cortados da Bíblia. Para complicar um pouco mais as coisas, no Brasil e em vários países da América Latina, está ganhando terreno outra forma de sincretismo que tem sua origem nos Estados Unidos: o assim chamado ‘evangelho da prosperidade’. Segundo este, Deus dispôs que seus filhos prosperem tanto espiritual como materialmente... A única condição para receber estas bênçaos -- dizem -- é crer... A partir desta perspectiva, é lógico afirmar (como de fato se afirma) que se não recebemos o que pedimos é por não termos suficiente fé. Admitamos de início a pobreza de nossa fé. Admitamos que, em muitos casos, quando oramos nos parecemos com os crentes de At 12.12-17... Esta passagem mostra que a falta de fé não é um problema somente de hoje, mas de sempre... Tal é a pobreza de nossa fé que, se não fosse pela obra do Espírito que intercede por nós, todas as nossas orações seriam infrutuosas.”

Fonte: Revista Ultimato

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Eu recomendo!

Eu recomendo:
Acessar o site Portas Abertas, que traz em seu conteúdo notícias sobre cristãos de todo o mundo. Além de incentivar a oração por eles, o projeto também realiza atividades como distribuição de materiais para estudo bíblico em países muçulmanos, por exemplo. Acesse e confira como estão vivendo os nossos irmãos da fé e o que tem sido feito para se cumprir a ordem de Deus, "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho"!

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Reanimação boca-a-boca no alvorecer de 2008

Reanime o meu coração em Cristo!” (Fm 20)

Não se perde apenas a carteira, a chave do carro, o ônibus. Não se perde apenas o juízo, a saúde, a vida. Não se perde apenas a vergonha, o caráter, a reputação. Não se perde apenas o emprego, a oportunidade que passa mas não pára, o ente querido. Perde-se também o ânimo, aquela força motriz que põe tudo em movimento. Isso acontece com todo mundo, com o justo e com o pecador. Raramente em alguns poucos casos, muitas vezes em outros casos. É uma situação desagradável, ameaçadora e paralisante. Davi perdeu o ânimo quando encontrou a cidade de Ziclague, onde estavam sua mulher e seus filhos, as mulheres e os filhos de seus seiscentos companheiros, destruída pelo fogo, e quando percebeu que os familiares de todos tinham sido levados como prisioneiros pelos amalequitas. Mas ele conseguiu reanimar-se no Senhor e então teve condições de reagir e transformar por completo o quadro (1Sm 30.1-20). Na menor de suas epístolas, Paulo pede sem acanhamento e sem rodeios a Filemon: “Reanime o meu coração em Cristo” (Fm 20). Ele estava velho e encarcerado. Na esperança de ser libertado em breve, ele pede também pousada: “Prepare-me um aposento” (Fm 22). Mas entre uma coisa e outra, naturalmente a reanimação é muito mais importante que o aposento. De fato, uma injeção de ânimo faz bem. Uma boa saúde, uma boa situação financeira, um bom relacionamento familiar podem tornar o desânimo mais difícil e menos freqüente, mas não são suficientes para manter o ânimo em todo o tempo e em todas as circunstâncias. O ânimo precisa ser mantido e renovado custe o que custar, principalmente quando há algum baque emocional, de causa conhecida ou não, de dentro para fora ou de fora para dentro. Somos todos complicados, vulneráveis e frágeis. E as circunstâncias nem sempre ajudam. Daí a necessidade de algum socorro sem perda de tempo, de alguma reanimação boca-a-boca! A mais urgente possível. Não é à toa que Jesus dizia repetidas vezes: “Tenha bom ânimo” (Mt 9.2; Mc 10-49; Jo 16.33). Todos precisam de ânimo, principalmente aqueles que estão à frente de algum empreendimento. Esta foi a receita de Moisés a Josué: “Não tenha medo! Não desanime!” (Dt 31.8). Sem ânimo, não se sai do lugar, não se avança, não se conquista nada e ainda se contagia os outros. Antes de solicitar a Filemon “reanime o meu coração em Cristo”, Paulo faz uma referência elogiosa a ele: “Você, irmão, tem reanimado o coração dos santos” (Fm 7). Deus é a fonte de todo ânimo. Ele pode nos reanimar tantas vezes quantas forem necessárias e nos transformar em reanimadores dos outros. Esse bem poderia ser o nosso alvo para 2008!

Fonte: Revista Ultimato

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Adoração e missão

O texto abaixo, escrito por Ricardo Barbosa de Sousa , foi extraído da coluna O caminho do coração, da revista Ultimato.

A adoração é a vocação primária e natural do cristão. A Confissão de Westminster afirma, no seu primeiro parágrafo, que o fim do homem é adorar a Deus e gozá-lo para sempre. Vale a pena citar estas palavras de William Temple: “Adoração é a submissão de todo o nosso ser a Deus. É tomar consciência de sua santidade; é o sustento da mente com sua verdade; é a purificação da imaginação por sua beleza; é a abertura do coração a seu amor; é a rendição da vontade a seus propósitos. E tudo isto se traduz em louvor, a mais íntima emoção, o melhor remédio para o egoísmo que é o pecado original.” A igreja moderna limitou o ato da adoração ao culto e vem reduzindo-o ao ato de cantar e, em alguns casos, dançar. Adorar, para muitos cristãos, significa cantar na igreja, de preferência com os olhos fechados e as mãos levantadas. Apenas isto. Porém, quando consideramos o ensino bíblico, as confissões históricas e esta brilhante definição de William Temple, reconhecemos que a adoração abrange muito mais do que aquilo a que o pragmatismo moderno a reduziu. Uma consideração importante para nossa compreensão da adoração é que Jesus Cristo é o único verdadeiro adorador, pois somente ele pôde oferecer a única oferta de adoração aceita por Deus, por ser absolutamente perfeita. Em sua vida de absoluta dependência e obediência, ele se ofereceu inteiramente ao Pai em sacrifício pelos nossos pecados. Ele se fez homem, tornou-se servo, foi obediente até a morte e morte de cruz. Pela perfeição da sua oferta, tornou-se sumo sacerdote para apresentar-nos a Deus e tornar a nossa oferta aceitável. Por meio de Cristo somos redimidos e reconciliados com Deus para uma vida de comunhão e adoração. Ele é o nosso mediador, que leva consigo nossas dores e pesares, bem como nossas alegrias e esperanças, nossas orações e súplicas e as apresenta como nosso intercessor diante do Pai. Aquilo que nós falhamos em fazer por causa do pecado, ele agora realiza por nós, em nosso lugar, tornando nossa oferta, em seu nome, agradável a Deus. Ele coloca-se em nosso lugar diante do Pai a fim de redimir nossa falência, e pelo seu Espírito nos ajuda em nossas fraquezas porque não sabemos orar como convém. A adoração de Cristo foi sua resposta amorosa e obediente ao Pai. Por meio de sua obra na cruz ele fez de nós sua igreja e seu povo, e nos chama para sermos um novo sacerdócio a fim de oferecermos sacrifícios espirituais em seu nome. A adoração de Cristo é a obra que ele realiza ao trazer a criação de volta aos propósitos do Criador. Portanto, qualquer que seja a nossa adoração, ela deverá ser sempre um litúrgico amém à adoração de Cristo. Ao reduzirmos nossa compreensão da adoração ao que fazemos na igreja quando cantamos, limitamos nossa participação naquilo que Cristo fez e continua fazendo em sua obra redentora. Adorar, tendo diante de nós o Filho de Deus encarnado, nos leva a reconhecer que o ato da adoração envolve a nossa participação na mesma obra de Cristo. Adorar é viver em obediência a Cristo. É por isso que o apóstolo Paulo faz este veemente apelo: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Para ele, adorar é a entrega de todo o nosso ser em oferta obediente a Deus por meio de Cristo. Ao reconhecermos que a única oferta que Deus aceita é a de seu Filho, a oferta que apresentamos a ele é a nossa participação na oferta de seu Filho quando, em obediência e amor, nos entregamos a ele e participamos de sua obra redentora. Na definição de William Temple não vemos uma única referência a cantar ou dançar, mas que adorar é submeter todo o ser a Deus, nos render ao seu propósito, purificar a imaginação pela sua beleza, abrir o coração ao seu amor, desejar a santidade do seu caráter. É isto que encontramos em Cristo, nosso verdadeiro adorador, e é isto que o mundo espera encontrar em nós. Somos uma igreja que canta e dança muito bem, mas adorar é mais do que isto, é expressar no caráter e nas ações a beleza do Criador, é encarnar a missão de Cristo e participar de sua obra redentora. Foi para isto que ele nos criou e para isto que ele nos redimiu. • Ricardo Barbosa de Sousa é pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto e coordenador do Centro Cristão de Estudos, em Brasília. É autor de Janelas para a Vida e O Caminho do Coração.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Que tipo de Crente você tem sido?

Hoje, sexta-feira, fim de semana chegando, e nada melhor do que terminar a semana com bom humor e também refletindo sobre que tipo de crente você tem sido!!!

Crente “Chiclet”: só mastiga a Palavra, mas não engole…
Crente Piolho: anda pela cabeça dos outros…
Crente Pipoca: vive dando pulo….
Crente Macaco: vive pulando de igreja em igreja…
Crente Nômade: vive trocando de habitat…
Crente Passageiro: vive passeando de igreja em igreja…
Crente Carrapato: vive colado nos outros…
Crente Sanguessuga: vive sugando os bens dos irmãos…
Crente Urubu: vive se alimentando da carne dos irmãos… “Hum… hoje vamos comer pastor a milanesa!!!!”
Crente Camaleão: está toda hora de mudança para se adaptar ao novo habitat… Crente 007: esse é o agente secreto de Cristo infiltrado no sub-mundo de Satanás…
Crente Elevador: está sempre subindo e descendo na vida espiritual…
Crente Avestruz: vive colocando a cabeça em baixo da terra quando tem um problema….
Crente Leão: não se meta com ele, pois ele é o Rei da Igreja…
Crente Crocodilo: tem uma boquinha…
Crente Papagaio: só sabe orar com no máximo usando 20 palavras…
Crente Pinguim: vive sempre numa geleira espiritual…
Crente Chuchu: não tem gosto de nada…
Crente “Denorex”: parece mas não é…
Crente “Brastemp”: não tem comparação… (com Cristo)
Crente Niguel Mansel: corre um monte mas nunca ganha uma peleja…
Crente Barrichelo: Trava no fim da prova só pra deixar todo mundo passar por você na vida espiritual…
Crente Pulga: Está sempre coçando a sua orelha.
Crente Tocha: Está toda hora queimando… “queima demônio, queima…”
Crente Kiko do Chaves: esse não se mistura com a “gentalha”
Crente Chapolin: você pode contar com tudo, menos com sua astúcia…
Crente Balaão: enxerga espiritualmente menos que uma mula…
Crente Noé: Nunca as coisas são com ele, (”Noé comigo irmão”);
Crente Io-Io: está sempre saindo e voltando para a mão de Deus…
Crente 6h: Sempre dependendo da oração dos irmãos: “seis” ora por mim?”
Crente Aleluia Glória a Deus: Pastor pregando: “Porque o diabo veio para matar…” e o irmão: Aleluia Glória a Deus
Crente Zagalo: os irmãos têm sempre que engoli-lo
Crente Ari Pistola: só conhece o antigo testamento, a lei e os profetas
Crente Chacrinha: só dá abacaxi para os irmãos.
Crente Tortéi: no seu interior, só abobrinha
Crente Pão de Forma: miolo mole, casca grossa, chato e quadrado
Crente “Rexona”: A bíblia sempre debaixo do braço…Argh, que cheiro de suvaco!!!
Crente Radicci: Amargo que só ele
Crente Cabelereiro: trabalha só para fazer a cabeça dos outros…
Crente Penta: Ainda pensa que Deus é 5: Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo, Maria e Santo António
Crente Rivaldo: Se acha o bom e injustiçado!
Crente Urso: no Inverno, fica hibernando.
Crente Açúcar: se sair com chuva, derrete.
Crente Quiabo: vive escorregando.
Crente Borboleta: que anda de igreja em igreja.
Crente Oba-Oba: “tudo é festa”.
Crente Carrinho-de-mão: alguém tem que empurrá-lo até a igreja.
Crente Gelinho: cheio dos “não me toques”
Crente Homem-Aranha: vive subindo pelas paredes por qualquer coisa…
Crente Zagalo: os irmãos tão sempre tendo que engoli-lo
Crente Chacrinha: só dá abacaxi para os irmãos.
Crente Radicci: Amargo que só ele
Crente Penta: Ainda pensa que Deus é 5: Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo, Maria e Santo Antônio
Crente Urso: no inverno, fica hibernando.
Crente Florzinha de Jesus: qualquer coisa, sai da igreja.
Crente Gabriela: “eu nasci assim, eu cresci assim, e eu sou assim, vou ser sempre assim, Gabrieeeeeeela
Crente Machado: qualquer idéia, ele já corta.
Crente Bule: de “ café” (pouca fé).
Crente Escoteiro: só vai em acampamento.
Crente Rocambole: enrolado…
Crente KODAK: vive de revelação.
Crente Enxada: quando o pastor está pregando, ele diz: “é prá mim!”
Crente Pá: quando o pastor está pregando, ele diz: “é pá ele!”
Crente com Dom de Canto: fica lá no canto da igreja encostado, e não quer saber de trabalhar!
Crente celular: só vive desligado ou fora de área.
Crente Florzinha de Jesus: qualquer coisa, sai da igreja.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

DECEPCIONADOS COM A IGREJA!

Medite: Regozijo-me agora no que padeço por vós, e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja; Colossenses 1:24

A Igreja precisa daqueles que se decepcionaram com ela. A Igreja precisa dos que se desiludiram com ela, especialmente que estes lhe expliquem a razão pela qual a abandonaram ou se tornaram indiferentes à sua voz.
A Igreja possui meios para recuperar a força de atracção que exerceu durante muitos séculos. Essa força de atração é constituída por todos aqueles que resistem à atração do nada e do vazio, dentro da Igreja.
Philip Yancey, diz no seu livro: “A Alma sobrevivente”, desta dura realidade afirmando que “a dura realidade do cristianismo institucional vem deixando amargas recordações na vida de muitas pessoas. Viver uma espiritualidade autêntica exige de cada um uma vocação maior do que se possa imaginar. Caso contrário, de um lado o legalismo exacerbado, travestido de falso moralismo, e de outro a secularização da fé, alimentando o individualismo, a competição e a ausência de vida comunitária, acabam por nos afastar do verdadeiro sentido de sermos imagem de Deus: sal e luz para uma sociedade em crise. A caminhada de fé não é fácil. Durante a jornada espiritual, muitas pessoas se machucam – e poucas feridas custam mais a cicatrizar do que as da alma. O mais grave é constatar que a Igreja, uma organização divinamente criada para sinalizar o reino de Deus na terra, nem sempre consegue dedicar amor e respeito àqueles a quem o Pai deu sua própria vida.”
Há gente feridas no nosso relacionamento, gente magoada e que anos vem trazendo coisas na mente, no coração, gente que se afastam da comunhão, deixou de vir a igreja porque estão ressentidas, estão magoadas, porque deram ouvidos a fofocas, gente que não participa mais da comunhão, que não compartilha mais que já não divide as dores, que não divide as suas conficções e nem a fé.
Hoje muitos estão decepcionados com a igreja, e deixaram de congregar. A culpa é da própria igreja, pois os ensinou a esperar e desejar coisas que o Evangelho não confirma.
A Igreja precisa daqueles que se decepcionaram com ela Este é o desejo de Deus, restaurar estas vidas, as famílias, restaurar laços quebrados, relações. E nossa relação com Ele. Foi para isso que Jesus veio. Jesus vem para restaurar nossas relações interpessoaisa. Jesus restaura áreas de nossas vidas que estão feridas. Jesus veio para restaurar as nossa a vida com Deus.
A Igreja é o corpo de Cristo, lugar de alegria, lugar da bênção, da comunhão, do encontro com Deus e com o homem. Eu preciso da Igreja, você também precisa da Igreja, não temos como viver sem ela.
A Igreja precisa daqueles que se decepcionaram com ela.
Pense: O Senhor o guiará constantemente; satisfará os seus desejos numa terra ressequida pelo sol e fortalecerá os seus ossos. Você será como um jardim bem regado, como uma fonte cujas águas nunca faltam. Seu povo reconstruirá as velhas ruínas, e restaurará os alicerces antigos; você será chamado reparador de muros, restaurador de ruas e moradias. Is. 58:11,12)
Ore: Oh! Senhor! Oh! Deus! Restaura-me. Quero voltar a comungar novamente, quero voltar a abraçar novamente, quero voltar e sentir amado novamente. Restaura-me, Senhor Jesus, já não quero ser igual. Restaura-me Senhor Jesus, põe em mim um novo coração. Porque muito do que há no meu coração necessita mais de Ti. Em nome do Senhor Jesus Cristo. Amém!
Com carinho!
Ashbell Simonton Rédua – Pastor Presbiteriano
asredua@yahoo.com.br

Aonde você se encaixa? Parte III

8. Vidas que não crêem são vidas que encontram prazer em conversar sobre a vida alheia, sejam celebridades, famosas ou ricas, sejam amigos ou conhecidos, como forma de diversão ou de benefício próprio, tenham os comentários fundos de verdade ou não. Diferentemente, um cristão santifica a sua língua, santifica sua mente, pensando nas conseqüências de poluir sua mente e sua língua e no prejuízo que seus comentários maldosos podem trazer para os outros. Se não há diferença entre um cristão e um não-cristão quanto ao uso da língua e da curiosidade, está errado. Um cristão domina a sua língua. Um cristão não se esconde atrás do fato de não ser Jesus Cristo, que não é mesmo; nem se nega a ser, humildemente, exemplo para os outros. Esta é a sua diferença.
9. Vidas que não crêem são vidas que apelam para soluções fáceis para seus problemas. Se o casamento deles não vai bem, separam-se (pouco se importando com as conseqüências para os mais fracos, sejam cônjuges ou filhos), às vezes conflituosamente por causa de dinheiro. Se encontram alguém a quem acham amar, amasiam-se. Diferentemente, um cristão vai até o fim em seus esforços para manter os relacionamentos, recomeçando, restaurando na mutualidade do compromisso e do afeto, e, quando no extremo, não há como permanecer sob o mesmo teto, um continua a proteger o outro, emocional e financeiramente. Entre as famílias cristãs, o índice de separações não pode ser o mesmo entre os não-cristãos, como acontece, por exemplo, nos EUA, a quem sempre imitamos... Se não há diferença entre um cristão e um não-cristão quanto à busca de relacionamentos duradouros, está errado. Um cristão não se curva ao fácil, ao leve, ao rápido. Esta é a sua diferença.
10. Vidas que não crêem são vidas que pensam apenas em si mesmas, num selvagem "cada um por si", que usam pessoas e as descartam, que tratam os outros sem polidez, que consideram menores os outros por algum preconceito de classe, de cor ou de religião. Diferentemente, um cristão é generoso, solidário, fraterno, polido; mesmo quando discorda, as veias não lhe saltam do pescoço; mesmo errado, o outro é respeitado e tratado com cortesia. Um cristão é agradecido. Se não há diferença entre um cristão e um não-cristão no relacionamento com o outro, está errado.

SEJAMOS LUZ DO MUNDO E SAL DA TERRA!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Aonde você se encaixa? Parte II

O texto abaixo é continuação da mensagem publicada ontem aqui no blog, escrita por Israel Belo de Azevedo.

4. Vidas que não crêem são vidas sem a noção de pecado porque, para essas pessoas, no máximo há erros, patologias, mas não imoralidade, pecado, visto como algo imposto por uma autoridade controladora. Quem fala de pecado é ridicularizado. Há uma completa recusa à idéia de um julgamento, de um tribunal diante do qual todos os seres humanos vão comparecer para serem julgados. Diferentemente, um cristão sabe que a Queda, como narrada em Gênesis 3, trouxe conseqüências que nos alcançam até hoje. Para entender a Queda, basta olhar para a natureza humana, que leva a pessoa a errar o alvo de Deus, sempre bom, agradável e perfeito. É verdade que há erros, há patologias, mas há pecados. O pecado afasta o homem de Deus. O cristão sabe também que é julgado todos os dias no Tribunal de Cristo e que a cada dia pode ser absolvido se se arrepender. Se um cristão vive como se não houvesse pecado, como se pudesse decidir o que não é ou o que é pecado ou como se não pecasse, não há diferença entre a sua vida e a do não-crente. Um cristão sabe que é um pecador, mas um pecador que detesta o pecado, que confessa quando peca, que não deseja viver pecando. Um cristão, quando em pecado, não diz: "Estou apenas me divertindo". Um cristão, quando vê o pecado em que se envolveu, não se sai com um "Deus me entende". Ele se quebranta e se arrepende. Esta é a sua diferença.
5. Vidas que não crêem são vidas que idolatram o dinheiro e o poder, o prestígio e a fama, o brilho e a glória, mesmo que efêmera. Diferentemente, um cristão sabe que o dinheiro que tem lhe foi emprestado por Deus para Lhe ser devolvido; que o poder por aqui é efêmero porque poder mesmo só Deus o tem; que prestígio é dado pelos mesmos que enxovalham; que a fama tem a resistência da fumaça; que o brilho não passa de gelo seco; que a glória é humanamente construída e humanamente destruída. Se não há diferença entre um cristão e um não-cristão quanto ao modo como tratam o dinheiro e o poder, com seus correlatos, está errado. Um cristão não tem ídolos. Esta é a sua diferença.
6. Vidas que não crêem são vidas de mentiras porque não encontram dificuldades em mentir para obter vantagens nos negócios, mesmo que subornando, propinando, superfaturando, subfaturando, laranjando, falsificando, fazendo "gatos", procurando levar vantagem em tudo, apropriando-se do que é do outro ou do Estado, colando numa prova na escola ou no concurso, copiando textos de outros, pagando para escreverem trabalhos acadêmicos apresentados como próprios, fraudando o fisco, pirateando conteúdos dos outros, negociando escusamente. Diferentemente, um cristão é transparente em seus negócios, mesmo que tendo prejuízo; um cristão cumpre horários no trabalho, mesmo que não haja controle, ou compensa quando se atrasa, mesmo por motivo justo; um cristão paga seus impostos; um cristão não frauda o fisco; um cristão não engana seu empregado; um cristão paga as suas contas; um cristão tem o que tem, não o que não tem; um cristão não usa software pelo qual não pagou ou foi autorizado pelo criador, não ouve CD ou DVD que não pagou ou não foi autorizado; um cristão não cola, não copia trabalho da internet, não paga para o outro fazer seu trabalho, não faz trambique em concurso. Se não há diferença entre um cristão e um não-cristão quanto à transparência de seus negócios, está errado. Um cristão é honesto em tudo o que pensa e faz. Um cristão, quando toma decisões, não se justifica com argumentos do tipo: "Estou buscando o melhor para mim". Esta é a sua diferença.
7. Vidas que não crêem são vidas muitas vezes resumidas ao movimento do corpo, corpo disponibilizado para o prazer que vem do suor, para o prazer do sexo com ou sem amor e compromisso, para o prazer que vem do uso da droga, seja jogo, cigarro, álcool ou droga propriamente dita, para o prazer que vem de vidas perigosas. Diferentemente, um cristão não é dono do seu corpo, que pertence ao Senhor que o empresta; um cristão se diverte com o seu corpo, desde que não tenha que enviar (como se isto fosse possível) para bem longe e por um pouco o Espírito Santo que nele habita; um cristão não precisa de droga para se divertir; um cristão não serve álcool em suas festas porque há convidados não-cristãos; um cristão não consome pornografia, nem que ninguém não esteja vendo; um cristão não adultera; um cristão não aborta por causa de sexo irresponsável mesmo que consentido, porque exerce responsável e santamente a sua sexualidade. A adrenalina do crente é descobrir e fazer a vontade de Deus. Se não há diferença entre um cristão e um não-cristão quanto ao modo como frui a vida, está errado. Um cristão não é senhor do seu tempo, da sua profissão, do seu dinheiro ou do seu corpo. Esta é a sua diferença.

Amanhã leia a última parte da mensagem!!

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Aonde você se encaixa? Parte 1

Aonde você se encaixa?
Por Israel Belo de Azevedo
Para Freud, há dois tipos de pessoas: as que crêem e as que não crêem. Não há dúvida que crer, especificamente crer em Deus Pai como Senhor e Autor da vida, crer em Jesus como Senhor e Salvador da vida, crer no Espírito Santo como Senhor e guia da vida, faz toda a diferença na vida porque, se crer não faz diferença, está errado.
1. Vidas que não crêem são vidas sem propósito porque sem a perspectiva da missão. Um episódio na vida do filósofo Jean-Paul Sartre ilustra este tipo de existência: um jovem, que estava para tomar uma decisão, procurou seu conselho sobre o sentido da vida. O filósofo disse que não havia sentido algum. Por isso, ensinava que o que importa é que vivamos cada momento de modo intenso.
Diferentemente, um cristão acorda todo dia sabendo por que e para que nasceu, de onde veio e para onde vai, por que e para que vive. Se não há diferença entre um cristão e um não-cristão quanto à razão da sua vida, está errado. Um cristão sabe por que e para quem vive. Um cristão não vive como se não soubesse por que. Esta é a sua diferença.
2. Vidas que não crêem são vidas sem uma orientação a seguir, sem um livro-guia, no caso a Bíblia, pela qual devam ser regidas. A propósito, um jornalista (segundo a revista Superinteressante de outubro de 2007) viveu durante um ano seguindo literalmente as regras da Bíblia, a maioria do Antigo Testamento, sobretudo Levítico. O resultado, gerado pelas regras que ele mesmo escolheu e interpretou, beirou o ridículo.
Diferentemente, um cristão orienta a sua vida pela Bíblia (lida com oração e razão) em lugar de criar regras próprias. Se não há diferença entre um cristão e um não-cristão quanto à orientação da sua vida, está errado. Se um cristão não se orienta pela Palavra de Deus mas por sua própria palavra, decidindo o que é certo por si mesmo, escolhendo o que é bom por si mesmo, formando sua própria lista de pecados, não tem diferença em relação às outras pessoas; e se não tem diferença, está errado.
Um cristão é alguém que procura, que almeja intensamente, ser guiado pelo Espírito de Deus. O cristão não diz: "“Sei o que a Bíblia fala acerca disso, mas eu não concordo". Esta é a sua diferença.
3. Vidas que não crêem são vidas sozinhas porque são vidas vivendo sem a idéia de que Deus faz parte da vida e que Ele está ao lado do homem para fortalecer, animar, socorrer.
Diferentemente, um cristão não vive sozinho. Ele sabe que não há um lugar ou uma condição em que Deus não esteja para fortalecer, animar, socorrer. Se não sabe disso e não vive essa certeza, não há diferença entre a sua vida e a de um não-crente com relação à atitude perante a vida, está errado.
Um cristão sabe que é um peregrino, mas que não está sozinho em sua caminhada. Esta é a sua diferença.

O Texto é parte integrante da edição número 77 da Revista Enfoque. A continuação da mensagem será publicada nos dias seguintes.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

A Vontade de Deus e as Contradições da Vida

As promessas do Senhor são confiáveis e infalíveis. Entretanto, muitas pessoas que enfrentam situações difíceis enquanto esperam que aquilo que Deus prometeu cumpra-se em sua vida, costumam perguntar: “Por que as promessas do Senhor não se realizam da maneira como desejamos, e no tempo que achamos ideal, propício?”. Elas não entendem porque às vezes as circunstâncias caminham na contramão das vitórias que Deus prometeu.Quando você estiver passando por adversidades, lembre-se de que “todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados pelo seu decreto” (Romanos 8.28). Mesmo que a vida delineie diante de você um panorama de adversidades, de contradições, de situações conflitantes e difíceis, mantenha-se firme na fé, jamais duvide das promessas e da fidelidade do Senhor.Continue confiante no plano de Deus para sua vida, mesmo sentindo que uma forte ventania e uma grande tempestade o têm envolvido. De acordo com as promessas de Deus, era para estar soprando uma brisa suave. Mas não se deixe abalar. Se o vento é fortíssimo e atrapalha a sua caminhada, não se esqueça de que você tem promessas de Deus, e que Suas promessas não falham. Tudo o que está acontecendo agora é circunstancial, é momentâneo. As dificuldades cessarão.Mesmo que você esteja debaixo da correção de Deus, não deve esquecer que o Senhor é bom, e que as suas misericórdias duram para sempre. O salmista Davi nos chamou a atenção para isto:“Porque não passa de um momento a sua ira; o seu favor dura a vida inteira. Ao anoitecer pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã” (Salmos 30.5-6, ARA).As promessas do Senhor são infalíveis. Espere com fé, pois Ele não se esqueceu de você. Em Isaías 55.8, o Senhor diz: “Porque os meus pensamentos são mais altos do que os vossos pensamentos”. (Isaías 55.8)As circunstâncias adversas que surgem antes que as promessas de Deus se cumpram têm que ser consideradas segundo a ótica de Deus, e não segundo a visão limitada do ser humano. Não sabemos nem temos a capacidade de pensar como Deus. Somente após uma entrega total de nossa vida a Jesus é que poderemos “ter a mente de Cristo” (1 Coríntios 2.16). Só então entenderemos porque a vontade de Deus prevalece acima das contradições da vida.

Trecho da mensagem A vontade de Deus e as contradições da vida, pregada pelo Pastor Silas Malafaia no 11º Congresso Pentecostal Brasileiro Fogo para o Brasil.